Graduates' employability indicates the excellent education and relevant preparation they obtained from their respective degrees. Tracer studies have enabled higher education institutions to profile their graduates while also reflecting on the quality of education they provide. With the foregoing, a tracer study determined the demographic and academic profile of teacher education graduates from 2017 to 2020 in a state university in the West Philippines. It also ascertained the advanced studies they attended after college, their employment data, the relevance of college (...) preparation with their current employment, difficulties they encountered while securing employment and in their present job, and recommendations to strengthen the teacher education program. The study utilized a descriptive survey research design with 80 non-random samples chosen based on availability. The survey was based on the Philippine Commission on Higher Education with modifications elucidated from previous studies. Results showed that graduates took the teacher education program with a strong passion for the teaching profession. More graduates received honors and awards, passed the licensure examinations for teachers, attended advanced studies for professional development, and are employable. Besides, the graduates’ college preparation is relevant to their current employment. Further, difficulties and problems encountered and recommendations to strengthen the teacher education program were noted. These findings may serve as a baseline for curriculum review and give suggestions for future tracer studies. (shrink)

This paper proposes a way to understand transformative choices, choices that change ‘who you are.’ First, it distinguishes two broad models of transformative choice: 1) ‘event-based’ transformative choices in which some event—perhaps an experience—downstream from a choice transforms you, and 2) ‘choice-based’ transformative choices in which the choice itself—and not something downstream from the choice—transforms you. Transformative choices are of interest primarily because they purport to pose a challenge to standard approaches to rational choice. An examination of the event-based transformative (...) choices of L. A. Paul and Edna Ullman-Margalit, however, suggests that event-based transformative choices don’t raise any difficulties for standard approaches to rational choice. An account of choice-based transformative choices—and what it is to be transformed—is then proposed. Transformative choices so understood not only capture paradigmatic cases of transformative choice but also point the way to a different way of thinking about rational choice and agency. (shrink)

The aim of this contribution is to critically explore the understanding, the goals and the meaning of education in the philosophy of education by Jean-Jacques Rousseau. In his educational novel Emile: or On Education [Emile ou De l’éducation] (1762) he depicts his account of the natural education. Rousseau argues that all humans share one and the same development process which is independent of their social background. He regards education as an active process of perfection which is curiosity-driven and intrinsic to (...) each child. Rousseau’s educational goals are autarky, happiness and freedom. (shrink)

Methodological and philosophical foundations in the anthropology of Ruth Benedict and Margaret Mead.

What considerations place genuine constraints on an adequate semantics for normative and evaluative expressions? Linguists recognize facts about ordinary uses of such expressions and competent speakers’ judgments about which uses are appropriate. The contemporary literature reflects the widespread assumption that linguists don’t rely upon an additional source of data—competent speakers’ judgments about possible disagreement with hypothetical speech communities. We have several good reasons to think that such judgments are not probative for semantic theorizing. Therefore, we should accord these judgments no (...) probative value for the development of a semantics for our moral terms. Such judgments can no longer be presumed to put pressure on theories according to which our moral expressions share a semantics with ordinary, descriptive terms. Many rivals to pure, Descriptivist theories count among their advantages the ability to accommodate these judgments. If these judgments have no probative value, such theories lose an important source of support. (shrink)

OBJETIVO -/- O estudante de Zootecnia e de Veterinária, quando se depara com a produção animal, um dos pilares importantes é a reprodução, uma vez que é a perpetuação da espécie, seja para gerar filhas de uma vaca campeã em produção leiteira e de um touro com rusticidade e com aptidão produtiva de corte, ou mesmo para reposição de um plantel, o mesmo deve estar consciente de que esse ramo é de extrema responsabilidade, já que estará intimamente lidando com a (...) vida e com um investimento que pode gerar lucros em demasia para a propriedade ou, se mal feito o manejo da reprodução, trazer sérios transtornos para a mesma. -/- Nesse trabalho, o estudante revisará os sucessos da puberdade e estacionalidade reprodutiva relacionando-os com os processos endócrinos e os fatores que afetam sua manifestação como os nutricionais, para compreender a maneira ao qual podem ser manipuladas. -/- -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A puberdade marca o início da vida reprodutiva do animal, permitindo integrar o indivíduo ao seu ciclo produtivo. A estacionalidade é uma característica de adaptação que algumas espécies desenvolveram para fazer garantir a eficiência da reprodução e a sobrevivência dos filhotes. -/- -/- • _____PUBERDADE -/- A puberdade é atingida quando o animal é capaz de produzir e liberar gametas viáveis e funcionais (férteis). Na fêmea esse fato ocorre na primeira ovulação, que geralmente coincide com a manifestação do comportamento do cio; e nos machos durante a primeira ejaculação com espermatozoides viáveis. -/- Do ponto de vista da produção animal, puberdade prematura ou precoce, é importante para poder permitir a incorporação dos animais ao ciclo produtivo o mais rapidamente possível. No caso de touros holandeses, por exemplo, é desejável que produzam sêmen precocemente para incorporá-los a prova de progênie; nas fêmeas, entretanto, deve-se considerar que nem sempre é conveniente usar o primeiro ciclo ou cio para reprodução. É o caso das marrãs (porcas primíparas), onde é benéfico esperar até o segundo ou terceiro estro para aumentar o tamanho da ninhada. Também pode ser vantajoso esperar que o indivíduo alcance sua maturidade sexual, que ocorre quando a fêmea consegue se reproduzir sem sofrer efeitos adversos. A ovelha nascida na primavera, por exemplo, pode engravidar no outono seguinte e dar à luz no primeiro ano de vida, mas seu crescimento pode ser afetado; o mesmo ocorre com a novilha, em que o acasalamento precoce pode promover distorcia por falta de desenvolvimento pélvico. -/- A puberdade é um processo gradual e está intimamente relacionada à taxa de crescimento e ao metabolismo energético. O recém-nascido usa energia para funções vitais, principalmente termorregulação; esse feito se deve ao fato de os jovens possuírem uma superfície corporal muito elevada em relação ao seu volume. Durante o desenvolvi-mento subsequente dos tecidos também há prioridade no uso de nutrientes, que inicialmente favorecem o desenvolvimento do tecido ósseo e muscular, e uma vez que estes atingem determinado tamanho de acordo com as condições genéticas do indivíduo, inicia-se o desenvolvimento do tecido adiposo, que é indicativa de um reservatório de energia. É importante ressaltar que existe uma interação entre a genética e o meio ambiente, de forma que o potencial genético só será expresso se o meio ambiente for favorável. -/- Para que a ovulação ocorra, é necessário considerar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonodal. O aumento da frequência pulsátil do GnRH hipotalâmico e em consequência do LH hipofisário provoca a maturação do folículo em nível gonodal, o que aumenta a produção de estrógenos. O aumento dos estrogênios causa, por feedback positivo no hipotálamo, a liberação do pico pré-ovulatório de LH e, consequentemente, a ovulação. Na fase pré-púbere, a frequência dos pulsos de GnRH e LH é muito baixa e insuficiente para provocar a maturação folicular, pois o hipotálamo é inibido e, portanto, não ocorre ovulação. -/- A geração pulsátil de GnRH no momento reprodutivo adequado para desencadear o início da puberdade depende de uma rede neural complexa que, além dos neurônios GnRH, inclui outros neurônios e células da glia; ele também integra vários sinais internos e externos para o corpo. A morfologia dos neurônios GnRH também é única, uma vez que seus dendritos também podem funcionar como axônios, dando-lhes uma função distinta. A geração de pulsos também indica a necessidade de sincronização entre subpopulações de neurônios GnRH, que, acima de tudo, parece ser extrínseca a esses neurônios e envolve múltiplos hormônios e neurotransmissores -/- Se dois níveis de conexões aferentes são considerados, estima-se que cada neurônio de GnRH pode ser conectado a cerca de cinco milhões de outros neurônios; milhares de genes, então, podem estar envolvidos no processo da puberdade. A importância funcional e hierárquica de cada um desses genes no controle dos neurônios GnRH, juntamente com outros fatores neuronais e gliais, pode diferir entre as espécies. Existem, no entanto, componentes fundamentais que parecem ser comuns a todos os mamíferos e que se situam nos níveis hierárquicos mais elevados, ajudando a compreender a progressão do processo puberal. Assim, todas as espécies de mamíferos estudadas, por exemplo, têm aglomerados de neurônios kisspeptinérgicos (que secretam kisspeptina), envolvidos na regulação da secreção tônica e secreção cíclica de GnRH, que também se classifica como o elemento mais alto na hierarquia desse complexo neuronal após considerar os neurônios GnRH. -/- Sabe-se que o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal está ativo desde as primeiras fases da vida do indivíduo, mesmo antes do nascimento em certas espécies. A secreção de GnRH, no entanto, é suprimida mais tarde no desenvolvimento e permanece dessa forma até o período pré-púbere, quando será reativada gradualmente. -/- Por várias décadas, a supressão e reinicialização dos pulsos de GnRH foi atribuída a uma hipótese conhecida como teoria gonadostat que afirma que o centro tônico do hipotálamo é inibido devido à sua sensibilidade ao mecanismo de feedback negativo dos esteroides gonodais, é aumentado; portanto, o GnRH e a consequente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) são insuficientes para a ocorrência da maturação folicular e espermatogênese. Essa sensibilidade diminui progressivamente à medida que a puberdade se aproxima. -/- Sabe-se agora que existem fatores não gonodais que agem em paralelo com os esteroides para mediar mudanças no feedback negativo que também são específicos da espécie. -/- Na fêmea, o centro gerador de pulso cíclico também deve ser considerado, o qual é responsável por iniciar a primeira ovulação. O centro cíclico é composto por uma segunda subpopulação de neurônios GnRH que é reativada por meio de uma complexa interação entre vários sistemas neuronais inibitórios (que devem reduzir progressiva-mente sua influência) e outros sistemas excitatórios, que, por sua vez, operam por meio de diferentes neurotransmissores, como o ácido γ-amino-butírico (GABA) e seus receptores, glutamato, óxido nítrico e neuropeptídio Y (NPY). Esses fatores, juntamente com as alterações morfológicas observadas nos neurônios do GnRH à medida que a puberdade se aproxima, e com as interações e sinais aferentes das células gliais, levam a um padrão de progressão linear que culminará na reativação do centro cíclico. Esse processo era conhecido anteriormente como teoria da maturação central e faz parte das mudanças que configuram o processo para chegar à puberdade. A elevação nas concen-trações de estradiol subsequente à reativação gradual do centro gerador de pulso tônico GnRH provavelmente permitirá a maturação final do centro cíclico. -/- A forma como cada organismo estabelece o momento certo para iniciar as mudanças que levam à puberdade é conhecido; a existência de algum mecanismo neurobiológico que constitui um relógio interno pode ser considerada. No entanto, esse mecanismo afetaria principalmente o desenvolvimento neuronal no nível central; também seria difícil compará-lo com a maneira pela qual fatores externos ao indivíduo afetam o início da puberdade. Nessa perspectiva, um sistema que permita receber informações completas sobre o crescimento e desenvolvimento do indivíduo poderia ser mais prático. Os mediadores desse sistema incluem o hormônio do crescimento, IGF-I, leptina e outros substratos metabólicos. A leptina em particular, que sinaliza as reservas de tecido adiposo, é um dos elementos mais importantes e, embora não determine quando começa a puberdade, se atua como fator permissivo para que o processo progrida, uma vez que excede um nível limite. A consideração do estágio de desenvolvimento do animal para o início da puberdade era anteriormente conhecida como o peso corporal crítico ou teoria do lipostato. É importante considerar que as três teorias mencionadas não são exclusivas. -/- O mecanismo da puberdade nos machos é semelhante ao já descrito; entretanto, deve-se lembrar que no macho o centro cíclico não está ativo. À medida que a puberdade se aproxima, o crescimento testicular é desencadeado e, em ruminantes e suínos, o pênis que estava preso à mucosa prepucial é gradualmente liberado. -/- -/- • _____FATORES QUE INFLUENCIAM A PUBERDADE -/- Os animais podem manifestar a puberdade de três formas diferentes. Pode ser tardia e o animal demorar para estar apto a reprodução; precoce e o animal entrar na vida reprodutiva antes do esperado ou pode ser normal e o animal estar com boa conformação e idade. Para tanto, alguns fatores podem interferir à manifestação da puberdade pelos animais como a genética, idade e peso, nutrição, fotoperíodo e o próprio manejo adotado. -/- -/- Genética -/- O genótipo afeta a idade da puberdade, pois algumas raças são anteriores a outras. Nos bovinos, as raças europeias atingem a puberdade antes dos zebuínos, isto é, uma novilha ou novilho da raça holandesa atinge a puberdade primeiro que os animais da mesma idade e do mesmo peso da raça nelore, por exemplo. -/- Da mesma forma, as porcas da raça chinesa Meishan atingem a puberdade por volta dos 115 dias de idade, metade da idade das raças brancas. As ovelhas de raças de corte, da mesma forma, são mais precoces que os produtores de lã. As raças pequenas, da mesma forma, são geralmente mais precoces, pelo menos em bovinos (jersey x guzerá) e em caninos. Os híbridos, por outro lado, apresentam puberdade mais precoce que os puros, devido ao efeito da heterose. Por este motivo, em certas espécies são utilizadas linhas híbridas. -/- -/- Idade e peso -/- A tabela 1 mostra a idade média de início da puberdade em espécies domésticas. O peso vivo (PV) adulto é mais relevante para a idade na puberdade nos ruminantes, enquanto em suínos é menos decisivo. A tabela também apresenta a porcentagem de peso corporal necessária para a puberdade ocorrer de forma natural. -/- -/- Tabela 1: Idade e peso a puberdade das espécies domésticas -/- Espécie -/- Fêmea (meses) -/- Macho (meses) -/- PV adulto (%) -/- Gado holandês -/- 11 (8-15) -/- 11 (7-18) -/- 30-40 -/- Gado brahman -/- 19 -/- 17 -/- 45-60 -/- Caprinos e ovinos -/- 7 (4-14) -/- 7 (6-9) -/- 40-60 -/- Suínos -/- 6 (5-7) -/- 7 (5-8) -/- 75 -/- Equinos -/- 18 (12-19) -/- 14 (10-24) -/- - -/- Caninos -/- 12 (6-24) -/- 9 (5-12) -/- - -/- Felinos -/- 8 (4-12) -/- 9 (8-10) -/- - -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- Nutrição -/- Como a puberdade está relacionada à taxa de crescimento, os animais que recebem uma nutrição adequada e balanceada apresentarão puberdade em uma idade mais jovem, ou seja, mais precocemente; ao contrário, a puberdade será tardia nos animais que sofreram restrição alimentar, que estão desnutridos ou que tiveram seu crescimento afetado por doenças infecciosas ou parasitárias. A superalimentação também não é recomendada, pois pode alterar tanto os sinais que são recebidos pelo hipotálamo quanto sua resposta a eles. -/- Logo, o manejo alimentar adotado deve estar de acordo com as normas estabeleci-das pelos especialistas na área, principalmente no tocante as exigências nutricionais que devem servir de regra na propriedade. Sendo assim, os animais entrarão em puberdade com as taxas de alta qualidade o que afetará positivamente na prole futura e dará retorno lucrativo ao proprietário. -/- -/- Época do ano (Fotoperíodo) -/- Em fêmeas de espécies sazonais, como ovelhas e cabras, existem certos requisitos de fotoperíodo que devem ser atendidos para que a puberdade ocorra. Nessas espécies, um período de exposição a dias longos é necessário, seguido por outro de exposição a dias curtos. Na verdade, os cordeiros e cabritos nascidos fora da estação, mesmo que tenham atingido o peso necessário, terão que esperar até o outono seguinte (a estação reprodutiva) para atingir a puberdade. Os machos, por outro lado, não estão sujeitos a essas limitações nos requisitos fotoperiódicos para apresentar a puberdade. -/- Em novilhas nascidas no outono, por outro lado, a puberdade ocorre antes de um ano de idade, no verão seguinte ou no início do outono, mais cedo do que nas nascidas na primavera, devido à exposição a longos dias durante os primeiros seis meses do ano após seu nascimento aceleram seu crescimento. Em gatos, o aumento do fotoperíodo também acelera o início da puberdade. -/- Em ovelhas e novilhas, a primeira ovulação que ocorre ao entrar na puberdade é silenciosa; ou seja, não é acompanhada de sinais comportamentais de cio como a micção frequente, inchamento da vulva, uma montando a outra e deixando-se montar etc., pois para que esse comportamento se manifeste, o sistema nervoso necessita de uma pré-sensibilização com progesterona que não estará presente até o próximo ciclo, após o desenvolvimento do corpo lúteo vindo desta primeira ovulação. -/- -/- Sociossexual -/- A interação de indivíduos da mesma espécie ou a presença ou ausência de sinais de bioestimulação, como feromônios, pode afetar o período de puberdade. A puberdade, por exemplo, é atrasada em porcas criadas individualmente em comparação com porcas criadas em grupo. Além disso, na porca, ovelha e cabra, a exposição ao macho estimula as fêmeas e a puberdade aparece mais precocemente. -/- -/- Manejo -/- Certas práticas de manejo podem acelerar a puberdade, especialmente no período pré-púbere. Em porcas próximas à puberdade, por exemplo, o estresse causado por procedimentos, como o transporte de um local para outro ou a exposição ao macho, faz com que apareça o estro em torno de sete dias após a realização do manejo mencionado. -/- -/- • _____ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA -/- A estacionalidade ou sazonalidade reprodutiva é uma estratégia evolutiva que se desenvolveu em algumas espécies; tende a tornar a reprodução mais eficiente. Nos países de latitudes distantes do equador, o objetivo é que as crias nasçam na primavera, época do ano mais favorável, graças à abundância de alimentos e às amenas condições climáticas. No caso da ovelha, cuja gestação dura cinco meses, para que os partos ocorram na primavera, ela deve engravidar no outono (figura 1), quando os dias são curtos; enquanto a égua, tendo uma gestação de aproximadamente 11 meses, deve conceber na primavera, quando os dias são longos; assim, o parto ocorrerá na primavera do ano seguinte (figura 2). -/- -/- Figura 1: Esquema ilustrativo da estacionalidade reprodutiva na espécie ovina. Fonte: PIRES et al., 2011. -/- -/- Esta característica evolutiva desenvolvida pela seleção natural na maioria das espécies silvestres e ainda é conservado por algumas espécies domésticas, como ovelhas, cabras, cavalos e gatos. Em bovinos e suínos, ao contrário, a domesticação levou à perda quase total da estacionalidade reprodutiva. -/- A estacionalidade reprodutiva é codificada nos genes; significa então que a seleção natural favoreceu a propagação de genes que permitiam acoplar a hora do nascimento com a melhor época do ano, por isso passou a ser considerada um método anticoncepcional natural. -/- -/- Figura 2: ciclo reprodutivo anual em espécies estacionais; onde são apresentados os períodos de gestação e a forma como se agrupam os nascimentos, independentemente da época reprodutiva da espécie, em vermelho as fêmeas estão apresentando estro ou cio. Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Fotoperíodo -/- Para sincronizar o período fértil com a época mais favorável do ano, a maioria das espécies sazonais usa o fotoperíodo (quantidade de luz diária ao longo do ano). -/- Este sinal ambiental é seguro, confiável e se repete a cada ano. Ovinos e caprinos se reproduzem na época do ano em que os dias são curtos e os equinos quando são longos. O grau de sazonalidade depende da origem da raça. As raças nativas de países localizados em latitudes elevadas (> 50°,ovelhas: soay, blackface, suffolk; cabras: saanen, alpino francês, toggenburg; equinos: puro-sangue, hanoveriano) terão uma estacionalidade mais acentuada do que as latitudes menores ou mediterrâneas (ovelhas: merino; cabras: murciana granadina; equinos: quarto de milha). Também existem raças de latitudes próximas ao Equador cuja estacionalidade é baixa ou nula (ovelhas: raças de pelo, crioulas; cabras: raças africanas e asiáticas) (tabela 2). -/- Para a maioria das raças de ovinos e caprinos, a estação reprodutiva começa no final do verão e início do outono; caracteriza-se pela apresentação de ciclos estrais sucessivos, e termina no final do inverno, quando se inicia o anestro, que se caracteriza pela ausência de ovulação. Nos equinos, ocorre o contrário, uma vez que a estação reprodutiva ocorre na primavera e no verão. -/- -/- Tabela 2: Relação entre a origem da raça e o grau de estacionalidade ou sazonalidade -/- Espécie -/- Alta -/- Média -/- Baixa -/- Ovinos -/- Suffolk, raças britânicas de lã e corte -/- Merino -/- Pelibuey, crioulas -/- Caprinos -/- Saanen, alpino, toggenburg -/- Murciana granadina -/- Crioula -/- Equinos -/- Puro-sangue, hanoveriano, quarto de milha -/- - -/- Crioula, burros -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Mecanismo neuroendócrino da estacionalidade -/- Durante o período de anestro, o fotoperíodo exerce efeito inibitório sobre o centro tônico do GnRH no hipotálamo, diminuindo a frequência de pulso. Consequentemente, a pulsatilidade do LH também diminui, que agora é incapaz de induzir a maturação folicular, o aumento dos estrogênios, o pico pré-ovulatório de LH e, portanto, a ovulação. -/- Isso ocorre porque durante o anestro a sensibilidade do hipotálamo ao mecanismo de feedback negativo dos estrogênios e de outros fatores de origem não gonodal é aumentada. Ao aproximar-se da estação reprodutiva, a sensibilidade hipotalâmica diminui e o aumento da pulsatilidade do GnRH causa as mudanças que culminam na ovulação. Portanto, o mecanismo endócrino do anestro estacional é semelhante ao do anestro pré-púbere e de alguns outros tipos de anestro. -/- A estacionalidade é um bom exemplo da interação entre o meio ambiente e o sistema neuroendócrino, pois o organismo é capaz de traduzir um sinal externo ambiental, como o fotoperíodo, em um sinal hormonal interno, que neste caso é a melatonina. -/- A glândula pineal secreta melatonina durante as horas de escuridão. Os animais sazonais apresentam um ritmo reprodutivo endógeno, que é regulado por janelas de fotossensibilidade, determinadas por mudanças na duração do dia. O sinal luminoso é captado pela retina e conduzido, via nervo, pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático, que funciona como o relógio biológico do corpo. Daí o sinal viaja para o núcleo para-ventricular, depois para o gânglio cervical e, finalmente, para a glândula pineal, que responde secretando melatonina (figura 3). -/- Nas ovelhas, a estação reprodutiva começa quando a duração do dia diminui e, naturalmente, a noite aumenta; na égua, ocorre quando os dias se alongam. -/- A primavera não é necessariamente a melhor época do ano em todas as regiões do globo. Nas latitudes tropicais, a primavera coincide com a seca e não com a abundância de forragem, aspecto a ser levado em consideração ao programar a reprodução. -/- Outro ponto importante a considerar é que as raças europeias sazonais mantêm sua estacionalidade no Brasil. -/- -/- Figura 3: Mecanismo do fotoperíodo em ovinos e a melatonina. Fonte: HAFEZ, 2004. -/- -/- Estacionalidade no macho -/- O macho é menos afetado que a fêmea pelas mudanças típicas de cada época do ano, já que sua função reprodutiva não é necessariamente interrompida durante o anestro ou repouso sexual, embora a produção de hormônios reprodutivos, tamanho e tônus testicular, a libido, as características qualitativas e quantitativas do ejaculado e a fertilidade do esperma podem ser diminuídas. O nível de afetação depende do grau de sazonalidade da raça e da latitude. Por fim, os efeitos do fotoperíodo devem ser separados dos nutricionais, que também variam com a época do ano. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BROOKS, P. H.; COLE, D. J. A. The effect of the presence of a boar on the attainment of puberty in gilts. Reproduction, v. 23, n. 3, p. 435-440, 1970. -/- CARDOSO, Daniel; DE PAULA NOGUEIRA, Guilherme. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 10, n. 1, 2007. -/- CHEMINEAU, P. et al. Induction and persistence of pituitary and ovarian activity in the out-of-season lactating dairy goat after a treatment combining a skeleton photoperiod, melatonin and the male effect. Reproduction, v. 78, n. 2, p. 497-504, 1986. -/- CLARKE, Iain J. et al. Kisspeptin and seasonality in sheep. Peptides, v. 30, n. 1, p. 154-163, 2009. -/- CORTEEL, J. M. 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Blackwell Science Ltd, 1998. -/- -/- -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- -/- 1. Defina o que é puberdade e como ela manifesta-se no corpo. -/- -/- -/- 2. Diferencie puberdade de maturidade sexual. -/- -/- -/- 3. Quais são os fenômenos que devem ser observados em fêmeas que estão entrando na puberdade? -/- -/- -/- 4. Qual o papel do GnRH e do IGF-I sobre a puberdade? -/- 5. Um produtor possui duas ovelhas e um carneiro reprodutor, as ovelhas possuem idade e peso, mas não manifestaram seu primeiro cio, quais elementos que você recomenda ao produtor para induzir a ciclicidade dessas fêmeas? -/- -/- -/- 6. De forma geral, quais os fatores que podem afetar a entrada na puberdade dos animais? -/- -/- -/- 7. Defina estacionalidade reprodutiva. -/- -/- -/- 8. O que é fotoperíodo e qual sua importância para a reprodução dos animais domésticos? -/- -/- -/- 9. Defina as relações existentes entre a origem da raça e o grau de estacionalidade e como tais teorias se aplicam ao rebanho brasileiro. -/- -/- -/- 10. Qual o papel da glândula pineal para a estacionalidade reprodutiva? -/- -/- -/- 11. Por que os machos são menos afetados pela sazonalidade reprodutiva do que as fêmeas? -/- -/- -/- 12. Sabendo-se sobre os termos de puberdade e estacionalidade e as características de ambos nas espécies domésticas, pede-se: um criador deseja obter 5 novas crias ovinas e 5 caprinas em seu plantel até o final do ano, para tanto ele ainda possui um ano e está na estação do verão, sabendo-se sobre a estacionalidade dessas espécies elabore um projeto reprodutivo de modo que essas 10 fêmeas possam gerar uma cria cada até a primavera. -/- -/- Dados: 10 fêmeas gerando 10 crias. 1 macho ovino e 1 caprino. Fêmeas com 1 ano de idade (2º cio) e peso corporal = 55% do peso adulto. Verão de 2020 para parir na primavera de 2020. (shrink)

In this article, I identify and critically examine 3 dogmas of normativity that support a commonly accepted ‘Passivist View' of rational agency. I raise some questions about these dogmas, suggest what we should believe in their place, and moot an alternative ‘Activist View' of what it is to be a rational agent that grows out of rejection of the 3 dogmas. Underwriting the dogmas and the Passivist View, I suggest, is a deeply held but mistaken assumption that the normative domain (...) is fundamentally akin to the nonnormative domain. Once we allow that the normative may be fundamentally unlike the nonnormative in certain key ways, a shift in our thinking about what it is to be rational becomes possible. I end by considering some implications of this paradigm shift in rationality from the passive to the active for various applied matters. (shrink)

Feminist bioethicists of a variety of persuasions discuss the 2013 case of Marlise Munoz, a pregnant woman whose medical care was in dispute after she became brain dead.

The aim of this paper is to show that Shaftesbury’s thinking about liberty is best understood in terms of self-mastery. To examine his understanding of liberty, I turn to a painting that he commissioned on the ancient theme of the choice of Hercules and the notes that he prepared for the artist. Questions of human choice are also present in the so-called story of an amour, which addresses the difficulties of controlling human passions. Jaffro distinguishes three notions of self-control that (...) are present in the story of an amour. Although I agree with many aspects of Jaffro’s interpretation, I question his conclusion that self- control in the Stoic sense is best reserved for ‘moral heroes.’ I propose an alternative developmental interpretation, according to which all human beings are on an intellectual journey aimed at personal and moral improvement. My interpretation takes seriously that for Shaftesbury philosophy is meant to be practical and help improve our lives. I end by arguing that rather than trying to situate Shaftesbury’s concept of liberty within debates among compatibilists and incompatibilists it is more promising to understand it in terms of self- mastery and thus regard it as a version of positive liberty. (shrink)

El artículo aborda el problema de la relación entre el ser humano y la técnica en el mundo actual desde una perspectiva filosófica. Volver a la concepción de la filosofía griega permite concebir hoy el quehacer filosófico como un ejercicio vital, sin fracturas entre el pensamiento y la acción. La patente plasticidad del ser humano evidencia la constitutiva apertura que determina su especificidad y, además, columbra la estrecha vinculación entre técnica, creación y cuidado a partir del acontecimiento del habitar. El (...) cuidado no puede tener lugar sin cierta promoción de un ethos cultural centrado en el miramiento, la asistencia y la preocupación por uno mismo y por el Otro. El olvido de la relación entre la creación y el cuidado conduce a un desequilibrio ethopoiético entre la condición ontológica del ser humano, como ser nacido, finito y vulnerable, y el desarrollo tecnológico, impulsado por la digitalización de la vida y el ascendente papel de las nuevas tecnologías en la sociedad. Advertir y remediar dicho desequilibrio supone repensar la originaria relación entre la creación técnica y el cuidado ético, así como la importancia de la ética para la persistencia de lo orgánico. (shrink)

El artículo pretende incidir en el vínculo entre lenguaje y cuidado. Para ello, se realiza una aproximación a la reflexión levinasiana sobre el lenguaje. La concepción antropológico-metafísica de la condición humana de Lévinas destaca la dimensión moral de la palabra y la productividad de la relación entre el decir el mundo y el don, como una de las dimensiones fundamentales que permite la apertura efectiva del Yo a la alteridad. Todo ello, nos conduce a explicitar la potencialidad de su pensamiento (...) para sentar las bases de una ética hermenéutica del cuidado del Otro. (shrink)

Our purpose is to describe the application of legitimate defense in so-called non-confrontational situations. To do this, we will conceptualize gender violence as that which against women, due to their condition as such, and we will describe the absence by the courts in the identification of this problem. Second, we will analyze the reception of Argentine and international legislation on the treatment of gender violence and the recommendations and criteria to take into account when interpreting and applying criminal law. Finally, (...) we will present the treatment of legitimate defense in contexts of gender violence, analyzing each of its elements. Our conclusions will focus on the need to address situations of gender violence based on international regulations for the application of legitimate defense in non-confrontational situations. (shrink)

It is argued that quantum theory is best understood as requiring an ontological duality of res extensa and res potentia, where the latter is understood per Heisenberg’s original proposal, and the former is roughly equivalent to Descartes’ ‘extended substance.’ However, this is not a dualism of mutually exclusive substances in the classical Cartesian sense, and therefore does not inherit the infamous ‘mind-body’ problem. Rather, res potentia and res extensa are proposed as mutually implicative ontological extants that serve to explain the (...) key conceptual challenges of quantum theory; in particular, nonlocality, entanglement, null measurements, and wave function collapse. It is shown that a natural account of these quantum perplexities emerges, along with a need to reassess our usual ontological commitments involving the nature of space and time. (shrink)

This paper argues for the existence of a fourth positive generic value relation that can hold between two items beyond ‘better than’, ‘worse than’, and ‘equally good’: namely ‘on a par’.

Nuestro frenesí de comunicación e información hace que las cosas des- aparezcan y devengan en no-cosas, también llamadas informaciones (Han, 2021: 10). El marco ontológico presente es resultado de un desplazamiento que va del ocaso de las cosas al consumo rápido y frenético de no-cosas. En este entorno intangible el ser humano ya no maneja ninguna cosa. Las no cosas son aquellas cosas puramente intangibles, que no pueden aprehenderse con las manos. Lo único que le queda de las manos al (...) ser humano que habita este entorno son las yemas de los dedos con las que presiona las teclas para jugar con símbolos (Flusser, 2002: 107). ¿Qué efectos contrae este nuevo paradigma vital en el campo de la educación? ¿Qué significa educar en y trabajar con no-cosas? (shrink)

Este artículo se propone analizar la reinterpretación del concepto kantiano de crítica como una actitud ética en la obra de Foucault, destacando su relevancia para la hermenéutica crítica contemporánea. Por un lado, se explora cómo la práctica del cuidado de sí se convierte en un medio para “controlar” y “limitar” el poder, permitiendo así el ejercicio constante de la libertad. Esta concepción ética implica una nueva comprensión de la libertad, no como contrapuesta al poder, sino como su antecedente. La reflexión (...) crítica sobre la libertad, la ética y la verdad ofrece la posibilidad de transformarse continuamente a través del trabajo incesante en la construcción y el cultivo de uno mismo. Por otro lado, se presenta un método filosófico crítico basado en la autorreflexión, una ética hermenéutica del cuidado de sí, que abre nuevos horizontes interpretativos para dar forma al yo. (shrink)

Explorar la posibilidad de una nueva micropolítica crítica del signo a partir de Foucault, inspirada en la genealogía nietzscheana, y examinar las políticas y estrategias de alfabetización mediática e informacional necesarias para desarrollar competencias digitales en la transformación del ecosistema mediático es una tarea fundamental del quehacer filosófico actual. La pregunta por la posibilidad de la verdad retorna en un contexto en el que el pluralismo semiótico y la conducción mediática son dos elementos que rigen y ordenan la sociedad actual, (...) sociedad que se caracteriza por la abundancia de información y la omnipresencia de los medios de comunicación como tecnologías de poder. Desgranar su significado y vínculo nos conduce directamente al estudio del poder y el signo en relación con los efectos de la verdad de la posverdad. En este marco conceptual, la obra de Foucault proporciona herramientas teóricas valiosas para afrontar esta problemática. (shrink)

This Element offers the first detailed study of Catharine Trotter Cockburn's philosophy and covers her contributions to philosophical debates in epistemology, metaphysics, moral philosophy, and philosophy of religion. It examines not only Cockburn's view that sensation and reflection are the sources of knowledge, but also how she draws attention to the limitations of human understanding and how she approaches metaphysical debates through this lens. In the area of moral philosophy, this Element argues that it is helpful to take seriously Cockburn's (...) distinction between questions concerning the metaphysical foundation of morality and questions concerning the practice of morality. Moreover, this Element examines Cockburn's religious views and considers her understanding of the relation between morality and religion and her religious views concerning the resurrection and the afterlife. (shrink)

This paper aims to reconstruct Francis Hutcheson's thinking about liberty. Since he does not offer a detailed treatment of philosophical questions concerning liberty in his mature philosophical writings I turn to a textbook on metaphysics. We can assume that he prepared the textbook during the 1720s in Dublin. This textbook deserves more attention. First, it sheds light on Hutcheson's role as a teacher in Ireland and Scotland. Second, Hutcheson's contributions to metaphysical disputes are more original than sometimes assumed. To appreciate (...) his independent thinking, I argue, it is helpful to take the intellectual debates in Ireland into consideration, including William King's defence of free will and discussions of Shaftesbury's views in Robert Molesworth's intellectual circle. Rather than taking a stance on the philosophical disputes about liberty, I argue that Hutcheson aims to shift the focus of the debates towards practical questions concerning control of desire, cultivation of habits, and character development. (shrink)

La sociedad del siglo XXI ha sufrido una mutación histórica en lo que respecta a los métodos de producción y los impactos derivados de la generación de información. Este período se caracteriza por su inmersión en el entorno digital, donde los individuos, como ciudadanos, se encuentran bajo la manipulación, por un lado, de sus datos mediante técnicas de vigilancia y, por otros, expuestos a cámaras de resonancia mediática. Este panorama plantea desafíos significativos en cuanto a la manera en que interactúan (...) con la información y cómo esta afecta sus vidas. La relación entre los medios de comunicación y los acontecimientos, además, se encuentra atravesada por el concepto de interpretación, donde la capacidad de comprender y la habilidad para reconstruir narrativas son elementos que determinan la comprensión y el sentido de lo que ocurre en nuestro mundo. (shrink)

“Hay momentos en la vida en los que la cuestión de saber si se puede pensar distinto de como se piensa o percibir distinto de como se ve es indispensable para seguir contemplando o reflexionando” (Foucault, 2003, p. 8). Esta declaración foucaultiana es la que impulsa la voluntad genealógica que presenta este ensayo, así como su pretensión proyectiva para pensar hoy la educación. El momento filosófico crítico consiste en volver sobre las prácticas que día a día llevamos a cabo y (...) configuran nuestras vidas y nuestras instituciones. Este es necesario para realimentar y reorientar la savia de las instituciones, y especialmente la savia de nuestras instituciones académicas, suelo en el cual se teje la sustancia ética que posteriormente dará lugar a la articulación social. Si se aplica el elemento crítico que la actividad filosófica supone a la experiencia de la educación, entendiendo por ella la correlación dentro de una cultura entre campos de saber, tipos de normatividad y formas de subjetividad, podemos preguntarnos: qué es la educación y qué función desempeña hoy con respecto al ejercicio mismo del pensamiento en un contexto atravesado por las nuevas tecnologías y la IA. (shrink)

In virtue of what is something a reason for action? That is, what makes a consideration a reason to act? This is a metaphysical or meta-normative question about the grounding of reasons for action. The answer to the grounding question has been traditionally given in ‘pure’, univocal terms. This paper argues that there is good reason to understand the ground of practical normativity as a hybrid of traditional ‘pure’ views. The paper 1) surveys the three leading ‘pure’ answers to the (...) question of a normative ground, 2) examines one or two of the most difficult problems for each, proposing along the way a new objection to one, and 3) argues that a particular hybrid view about normative grounds –‘hybrid voluntarism’ – avoids each of the main problems faced by the three leading ‘pure’ views. (shrink)

What makes a choice hard? I discuss and criticize three common answers and then make a proposal of my own. Paradigmatic hard choices are not hard because of our ignorance, the incommensurability of values, or the incomparability of the alternatives. They are hard because the alternatives are on a par; they are comparable, but one is not better than the other, and yet nor are they equally good. So understood, hard choices open up a new way of thinking about what (...) it is to be a rational agent. (shrink)

Quien enseña sin emancipar no solo embrutece, predicaba Joseph Jacotot, sino que también adoctrina. Pasado un siglo y medio desde entonces, el filósofo y esteta francés emérito de la Universidad de París VIII y European Graduate School Jacques Rancière, en un ejercicio característico de la filosofía de la educación, publica en 1987 El maestro ignorante a partir de la experiencia de Jacotot. A lo largo de su vida y producción literaria, Rancière reflexiona concienzudamente sobre la naturaleza del proceso de enseñanza (...) y aprendizaje humano y se pregunta: ¿es posible enseñar? ¿qué decide el alumnado en su proceso de aprendizaje? ¿Cuáles son los límites de la palabra transmitida en el aprendizaje? ¿Es la determinación del saber un ejercicio del poder? ¿Son todos los seres humanos capaces de comprender lo que otros hacen y saben? ¿Qué relación hay entre el poder del maestro y el poder de la palabra? (shrink)

My chapter examines Isaac Watts’s and Catharine Trotter Cockburn’s views concerning the metaphysics of the mind and their underlying accounts of powers and substances. In Philosophical Essays on Various Subjects Watts criticizes Locke’s account of substances and argues for his own preferred account of substance. Watts argues that there is no need to postulate an unknown substratum, as Locke does. Instead, Watts searches for a better explanation of what substances are. His proposal is that bodily substance just is solid extension (...) and that mental substance is identical with the power of thinking. This means that Watts believes that some powers can be substances. I will show how Watts defends his account of substances against various objections. Cockburn was not satisfied by Watts’s account of substance and disagrees with Watts’s understanding of powers. She believes that Watts is too quick to draw metaphysical conclusions. Cockburn takes seriously the limitations of human understanding and emphasizes that humans are ignorant about many metaphysical truths. I end by assessing the strengths and weaknesses of Watts’s and Cockburn’s accounts of powers and substances. (shrink)

‘Normative powers’ are capacities to create normative reasons by our willing or say-so. They are significant, because if we have them and exercise them, then sometimes the reasons we have are ‘up to us’. But such powers seem mysterious. How can we, by willing, create reasons? In this paper, I examine whether normative powers can be adequately explained normatively, by appeal to norms of a practice, normative principles, human interests, or values. Can normative explanations of normative powers explain how an (...) exercise of the will can afford us special freedom in determining our reasons? I argue that normative approaches to answering this question prove to be inadequate. To vindicate the thought that normative powers can make our reasons ‘up to us’, we need an altogether different approach to understanding them, one that is located not in the normative but in the metaphysical. I end the paper by sketching a metaphysical explanation of normative powers. This metaphysical defence of normative powers provides a window into a different, more agent-centered way of thinking about rational agency. (shrink)

This paper is the introduction to the volume. It gives an argumentative view of the philosophical landscape concerning incommensurability and incomparability. It argues that incomparability, not incommensurability, is the important phenomenon on which philosophers should be focusing and that the arguments for the existence of incomparability are so far not compelling.

Can quite different values be rationally weighed against one another? Can the value of one thing always be ranked as greater than, equal to, or less than the value of something else? If the answer to these questions is no, then in what areas do we find commensurability and comparability unavailable? And what are the implications for moral and legal decision making? This book struggles with these questions, and arrives at distinctly different answers.".

Las relaciones familiares tienen una cualidad única que no se producen en otros entornos y cada familia vive diferentes prácticas que la hacen ser irrepetible; esto permite un aprender–aprender como padres e hijos, además estás relaciones tienen correspondencia con el desarrollo de los valores que se manifiesta en familia y que finalmente son transmitidos en la sociedad. La investigación se realizó a nivel nacional a 1200 niños y niñas en edades comprendidas entre 8 a 11 años, pudiendo observar con más (...) influencia de valores a la responsabilidad, amistad, orden, religiosidad y naturaleza. (shrink)

"Noah and the Olive Branch" by Luis Herrera explores the profound symbolism of the olive branch in the context of human morality and existential renewal. Drawing on the biblical narrative of Noah's Ark, Herrera delves into a metaphor for peace, reconciliation, and the restoration of harmony between humanity and the natural world. The work interprets the olive branch not merely as a sign of the flood's end, but as a deeper emblem of ethical rebirth, signifying the opportunity for (...) humanity to reconstruct a more just and compassionate world after calamity. -/- Through a philosophical lens, Herrera examines the duality of destruction and creation, positing that potential for moral and spiritual growth follows great trials. The text questions the nature of divine justice and human responsibility, suggesting a call for ongoing ethical vigilance in a world perpetually on the brink of self-destruction. -/- It is a parable for man's quest for connection and reconciliation with the divine, in a violent world filled with chaos, anarchy and the antinomian pursuit of hedonistic ideals. Herrera's work resonates with contemporary concerns about cultural degradation and social fragmentation, urging a re-evaluation of our relationship with God and each other. The olive branch, in this interpretation, becomes a timeless symbol of hope, resilience, and the enduring quest for a harmonious existence. (shrink)

SINGULARIDAD: 12 Preceptos para la Vida Trascendental | © 2023 Cromwell Black Publishing House | Obra original por Luis Herrera. -/- Vivir trascendentalmente no es lo mismo que 'tener las respuestas a la vida.' La intención con la que se ha escrito este libro es ayudarte a identificar a Dios dentro de ti. La religión es una señal, pero no es la respuesta. La filosofía es una señal, pero no es la respuesta. Las personas que se identifican en exceso (...) con un grupo o tribu por razones ideológicas, inevitablemente se encuentran con la decepción porque siempre habrá algunos principios con los que internamente se opongan y estén en desacuerdo. Aun así, ignoran su voz interior para 'encajar con los demás.' El hombre es un animal social y la excomunión de la tribu ha sido equivalente a la extinción de nuestra línea desde nuestros días como cazadores y recolectores. Al vivir trascendentalmente, he aprendido a reconocer, acoger y aceptar el espacio entre mí y mi tribu. Te invito a hacer lo mismo. -/- Aprendiendo a escuchar al Dios que está dentro, puedo confiar más en mi voz interior porque hay un mensaje hablado allí, único para mí, que nunca será impreso en las páginas de la Biblia, el Corán, el Tao Te Ching o cualquier otro libro. Solo hay un TÚ. Otros pueden tener tu nombre, pero no tu identidad. Pueden compartir tu fecha de nacimiento y hospital, pero no tus padres. Pueden compartir tus padres, pero no tu nombre. ¿Ves a lo que me refiero aquí? Por lo tanto, ¿cómo puede una religión, educación o filosofía 'talla única' responder a la pregunta sobre el significado de la vida? No hay un significado de la vida, porque no hay una vida. Hay vidas infinitas, para las cuales deben proporcionarse significados infinitos. De ahí la importancia de aprender a confiar en ti mismo, tu voz interior, tu conciencia, el Dios que está dentro de ti. (shrink)

This chapter argues that there is a particular kind of ‘internal’ commitment typically made in the context of romantic love relationships that has striking meta-normative implications for how we understand the role of the will in practical normativity. Internal commitments cannot plausibly explain the reasons we have in committed relationships on the usual model—as triggering reasons that are already there, in the way that making a promise triggers a reason via a pre-existing norm of the form ‘If you make a (...) promise to x, then you have a reason to x’. Instead, internal commitments are that in virtue of which one has the special reasons of committed relationships; they are the grounds of such reasons. In this way, the will is a source of practical normativity. (shrink)

SINGULARITY: 12 Precepts for Transcendental Living | © 2022 Cromwell Black Publishing House | Original work by Luis Herrera. -/- Living transcendentally is not the same as ‘having the answers to life.’ The intention with which this book is written is to help you identify the God within yourself. Religion is a guidepost, but not the answer. Philosophy is a guidepost, not the answer. People that over-identify with one group or tribe for ideological reasons invariably meet with disappointment because (...) there will always be some tenets they internally oppose and disagree with. Yet they ignore their inner voice in order to ‘fit in with the rest.’ Man is a social animal and excommunication from the tribe has been tantamount to extinction of our lineage since our days as hunters and gatherers. By living transcendentally I have learned to acknowledge, welcome and accept the space between myself and my tribe. I invite you to do the same. -/- Learning to listen to the God within, I can trust my inner voice more because there is a message spoken there, uniquely for me, that will never be printed on the pages of the Bible, or the Koran, or the Tao Te Ching, or any other book for that matter. There’s only one YOU. Others may have your name, but not your identity. They may share your birth date and hospital, but not your parents. They may share your parents, but not your name. Do you see what I’m getting at here? Therefore how can a ‘one-size fits all’ religion, education or philosophy possibly answer the question to your meaning of life? There is no the meaning of life, because there is no the life. There are infinite lives, for which infinite meanings must be furnished. Hence the importance of learning to trust yourself, your inner voice, conscience – the God within. (shrink)

This paper takes a new look at Francis Hutcheson's moral sense theory and examines it in light of the views of his rationalist critics and opponents who claim that there has to be an antecedent moral standard prior to any sense or affections. I examine how Gilbert Burnet, Samuel Clarke, and Catharine Trotter Cockburn each argue for the priority of reason over a moral sense and how Hutcheson responds or could respond to their views. Furthermore, I consider the proposal that (...) rather than regarding Hutcheson's moral sense theory as fundamentally opposed to moral rationalism, Hutcheson and Clarke endorse a shared moral metaphysics, as argued by Patricia Sheridan. Although I consider this proposal as too broad and believe it overlooks relevant metaphysical differences between Clarke and Hutcheson, I argue that the dispute between Hutcheson and his critics and opponents will not be settled without taking their underlying moral metaphysics into consideration. (shrink)

El intento de estas páginas es el de seleccionar dentro de la semántica del miedo que contribuye a organizar la imagen moderna del orden político y jurídico el elemento específico del pánico, en la hipótesis de que este último constituya una diferencia que es asimismo un recurso epistémico. Dicho de un modo directo: si el miedo se presenta como una referencia constitutiva del orden, de su constitución como de su mantenimiento, el pánico parece, en cambio, cargado de un signo contrario; (...) nos habla de la disolución de un agregado dado por supuesto y es inclusivo en el perimetrar los límites y las condiciones de posibilidad. El objetivo es aquel de repasar algunos momentos de la historia del pánico buscando argumentar que el pánico es una pasión política, en el sentido de que se refiere a aquello de lo que la político está hecha, y al mismo tiempo es expresión de un límite "pasional" de la política, en tanto que define políticamente un límite interno. Respecto a tal objetivo, esta aportación no reivindica más que los caracteres de un hilvanado necesitante de un desarrollo ulterior por lo que se refiere no solo a aquello que no se incluye (y es obviamente mucho), sino también a los nudos que de forma conscientemente provisional se indican. Además, se limita a una periodizacion histórica que es de alguna manera preliminar, deteniéndose en el umbral de la fase en la cual el pánico es una palabra de un discurso disciplinar, es parte del objeto de un saber codificado (psicología, sociología, ciencia política), incluso si no desempeña necesariamente un rol apaciguador. (shrink)

This paper begins with a response to Josh Gert’s challenge that ‘on a par with’ is not a sui generis fourth value relation beyond ‘better than’, ‘worse than’, and ‘equally good’. It then explores two further questions: can parity be modeled by an interval representation of value? And what should one rationally do when faced with items on a par? I argue that an interval representation of value is incompatible with the possibility that items are on a par (a mathematical (...) proof is given in the appendix). I also suggest that there are three senses of ‘rationally permissible’ which, once distinguished, show that parity does distinctive practical work that cannot be done by the usual trichotomy of relations or by incomparability. In this way, we have an additional argument for parity from the workings of practical reason. (shrink)

This paper presents an argument against the widespread view that ‘hard choices’ are hard because of the incomparability of the alternatives. The argument has two parts. First, I argue that any plausible theory of practical reason must be ‘comparativist’ in form, that is, it must hold that a comparative relation between the alternatives with respect to what matters in the choice determines a justified choice in that situation. If comparativist views of practical reason are correct, however, the incomparabilist view of (...) hard choices should be rejected. Incomparabilism about hard choices leads us to an implausible error theory about the phenomenology of hard choices, threatens an unattractive view of human agency, and leaves us in perplexity about what we are doing when we choose in hard choices. The second part of the argument explores the main competitor to comparativist views of practical reason, noncomparativist view, according tow which a choice is justified so long as it is not worse than any of the alternatives. This view is often assumed by rational choice theorists but has its best philosophical defense in work by Joseph Raz. On Raz’s view, incomparabilism about hard choices avoids the problems faced if comparativism is correct, but it faces different difficulties. I argue that Raz’s noncomparativist view mistakenly assimilates practical reason to more restricted normative domains such as the law. (shrink)

What sorts of consideration can be normative reasons for action? If we systematize the wide variety of considerations that can be cited as normative reasons, do we find that there is a single kind of consideration that can always be a reason? Desire-based theorists think that the fact that you want something or would want it under certain evaluatively neutral conditions can always be your normative reason for action. Value-based theorists, by contrast, think that what plays that role are evaluative (...) facts (or the facts that subvene them) about what you want, such as the fact that having it would be good in some way. This paper argues that value-based theorists are wrong; if we try to find a single kind of consideration that can always be normative reason, we find that sometimes our reason is the fact that we want something and not any corresponding evaluative fact. (shrink)

One of the most common judgments of normative life takes the following form: With respect to some things that matter, one item is better than the other, with respect to other things that matter, the other item is better, but all things considered – that is, taking into account all the things that matter – the one item is better than the other. In this paper, I explore how all-things-considered judgments are possible, assuming that they are. In particular, I examine (...) the question of how the different considerations relevant to an all-things-considered judgment come together in a way that gives each relevant consideration its proper due. I propose an answer which provides a unified account of all-things-considered judgments and highlights a deep connection between value and reason. My suggestion is that ‘all things considered’ is, in effect, a placeholder for a more comprehensive, sometimes nameless, value that includes the things considered as parts, and that this more comprehensive value determines how the things considered normatively relate. (shrink)

This article explores the main similarities and differences between Derek Parfit’s notion of imprecise comparability and a related notion I have proposed of parity. I argue that the main difference between imprecise comparability and parity can be understood by reference to ‘the standard view’. The standard view claims that 1) differences between cardinally ranked items can always be measured by a scale of units of the relevant value, and 2) all rankings proceed in terms of the trichotomy of ‘better than’, (...) ‘worse than’, and ‘equally good’. Imprecise comparability, which can be understood in terms of the more familiar notions of cardinality and incommensurability, rejects only the first claim while parity rejects both claims of the standard view. -/- I then argue that insofar as those attracted to imprecise comparability assume that all rankings are trichotomous, as Parfit appears to, the view should be rejected. This is because imprecise equality is not a form of equality but is a sui generis ‘fourth’ basic way in which items can be ranked. We should, I argue, understand imprecise equality as parity, and imprecise comparability as entailing ‘tetrachotomy’ – that if two items are comparable, one must better than, worse than, equal to, or on a par with the other. Thus those attracted to the idea that cardinality can be imprecise should abandon trichotomy and accept parity and tetrachotomy instead. -/- Finally, I illustrate the difference between Parfit’s trichotomous notion of imprecise comparability and parity by examining how each notion might be employed in different solutions to the problem posed by the Repugnant Conclusion in population ethics. I suggest that parity provides the arguably more ecumenical solution to the problem. (shrink)

This paper investigates two puzzles in practical reason and proposes a solution to them. First, sometimes, when we are practically certain that neither of two alternatives is better than or as good as the other with respect to what matters in the choice between them, it nevertheless seems perfectly rational to continue to deliberate, and sometimes the result of that deliberation is a conclusion that one alternative is better, where there is no error in one’s previous judgment. Second, there are (...) striking differences between rational agents – some rational agents have most reason to pursue careers on Wall Street while others have most reason to take up a career in teaching, or scuba diving, or working for political causes. These differences aren’t plausibly explained by ‘passive’ facts about our psychology or their causal interaction with our environment; instead, these facts seem in some sense to ‘express who we are’. But what is this sense? These puzzles disappear if we adopt a novel view about the source of the normativity of reasons – some reasons are given to us and others are reasons in virtue of an act of will. We make certain considerations reasons through an act of will and thus sometimes make it true through an act of agency that we have most reason to do one thing rather than another. (shrink)

ABSTRACT: Simon Baron-Cohen has argued that autism and related developmental disorders (sometimes called “autism spectrum conditions” or “autism spectrum disorders”) can be usefully thought of as the condition of possessing an “extreme male brain.” The impetus for regarding autism spectrum disorders (ASD) this way has been the accepted science regarding the etiology of autism, as developed over that past several decades. Three important features of this etiology ground the Extreme Male Brain theory. First, ASD is disproportionately male (approximately 10:1 in (...) the case of Asperger’s Syndrome or high-functioning autism (HFA) and approximately 4:1 in the case of autistic disorder). Second, ASD is not psychogenic but biological in origin, and hence is not the product of sexist conditioning or childrearing practices, although these may affect the development of the disorder. Third, ASD is regarded as a spectrum developmental disorder, unlike other disorders such as Down Syndrome that are diagnosed by a (nearly) binary criterion. Down Syndrome, for example, is diagnosed by the presence in all or most cells within a given individual of an extra copy of Chromosome 21. Autism, on the other hand, is diagnosed by the presence of a set of symptoms that vary in their intensity and in their milder forms seem to conform to purported sex differences in cognitive, emotional, and social functioning. -/- In this paper, I do not challenge accepted science regarding the etiology of autism, and I do not challenge the idea of ASD as a disorder. Nor do I wish to offer an alternative account of what autism is. Instead, I focus on the usefulness of thinking of a disorder as an extreme version of ordinary sex differences. Does it follow from the fact that a disorder is more often found in men that we should think of it as an extreme form of maleness? If not, what other conditions must be met in order to warrant this way of thinking about ASD? What does it mean to say that ASD is a form of “extreme male brain”? Feminists are rightly skeptical of theories that make claims about male and female brains, so how should we respond to the clear evidence that the differences between typical and ASD individuals are not caused by childrearing practices? I explain what I take to be Baron-Cohen’s central argument that autism should be seen as the extreme male brain, and critique that argument. I conclude that there is no good argument that autistic symptoms should be regarded as an extreme form of male mental traits, and that Baron-Cohen’s claim does not help us to understand autism, women, or men. His claim is a speculative thesis that is readily mobilized for sexist practices. As such it requires a higher threshold for evidentiary support and rigorous argumentation—support and argumentation that does not exist. -/- KEYWORDS: autism, brain, gender, neuroscience, feminism, male . (shrink)

SYMMETRY IN PHYSICS: FROM PROPORTION AND HARMONY TO THE TERM OF METALENGUAJE -/- Ruth Castillo Universidad Central de Venezuela -/- The revolutionary changes in physics require a careful exploration of the way in which concepts depend on the theoretical structure in which they are immerse. A historical reconstruction allows us to show how the notion of symmetry evolves from the definition as proportion and harmony to its consideration within the language of contemporary physics, as a linguistic meta-theoretical requirement in (...) physical theories. In contemporary terms, symmetry is a fundamental category of research to which the usual categories of the natural sciences can be reduce in: space, time, causality, interaction, matter, strength, etc ... Thus, symmetry is a concept with different meanings: heuristically symmetric models inspire scientists in the search for solutions to different problems. Methodologically, symmetric structures are use to make theories, laws with invariant properties. A description of nature in terms of symmetric structures and symmetry ruptures seems to be the proper way to describe the complexity of reality. (shrink)

This introductory article describes the phenomena of incommensurability and incomparability, how they are related, and why they are important. Since incomparability is the more significant phenomenon, the paper takes that as its focus. It gives a detailed account of what incomparability is, investigates the relation between the incomparability of values and the incomparability of alternatives for choice, distinguishes incomparability from the related phenomena of parity, indeterminacy, and noncomparability, and, finally, defends a view about practical justification that vindicates the importance of (...) incomparability — assuming it exists — for practical reason. (shrink)

This encyclopedia entry urges what it takes to be correctives to common (mis)understandings concerning the phenomenon of incommensurability and incomparability and briefly outlines some of their philosophical upshots.

Heidegger argues that modern technology is quantifiably different from all earlier periods because of a shift in ethos from in situ craftwork to globalised production and storage at the behest of consumerism. He argues that this shift in technology has fundamentally shaped our epistemology, and it is almost impossible to comprehend anything outside the technological enframing of knowledge. The exception is when something breaks down, and the fault ‘shows up’ in fresh ways. Stiegler has several important addendums to Heidegger’s thesis. (...) Firstly, that Heidegger fails to fully appreciate the early Greek myth of Prometheus, and the technological depth that fire offers all human societies. Secondly, the fall, or failure, which is doubled in the myth of Prometheus, and shows up in epistemology accordingly. Thirdly the acceleration of technology since the onset of Information Technology, and the way this is disorientating our Being. I argue the fall in both Heidegger and early Stiegler has encaptured their imagination. In later work, Stiegler argues that acceleration is fused with algorithmic pretensions, that are distorting and undermining the creative political imaginary, and making it difficult to revalue the values that underpin the nihilist Anthropocene. The overcoming of the Anthropocene engages politics, economics, power, physics, and ecology. (shrink)

John Locke accepts that every perception gives me immediate and intuitive knowledge of my own existence. However, this knowledge is limited to the present moment when I have the perception. If I want to understand the necessary and sufficient conditions of my continued existence over time, Locke argues that it is important to clarify what ‘I’ refers to. While we often do not distinguish the concept of a person from that of a human being in ordinary language, Locke emphasizes that (...) this distinction is important if we want to engage with questions of identity over time. According to Locke, persons are thinking intelligent beings who can consider themselves as extended into the past and future and who are concerned for their happiness and accountable for their actions. Moreover, for Locke a self is a person, considered from a first-personal point of view. I show that the concept of self that he develops in the context of his discussion of persons and personal identity is richer and more complex than the I-concept that he invokes in his version of the cogito. I further argue that Locke’s moral and religious views explain why he emphasizes the need for a conceptual distinction between persons and human beings. In the final section I turn to the reception of Locke’s view by some of his early critics and defenders, including Elizabeth Berkeley Burnet, an anonymous author, and Catharine Trotter Cockburn. (shrink)

The paper has two aims. The first is to propose a general framework for organizing some central questions about normative practical reasons in a way that separates importantly distinct issues that are often run together. Setting out this framework provides a snapshot of the leading types of view about practical reasons as well as a deeper understanding of what are widely regarded to be some of their most serious difficulties. The second is to use the proposed framework to uncover and (...) diagnose what I believe is a structural problem that plagues the debate about practical reasons. A common move in the debate involves a proponent of one type of view offering what she and others proposing that type consider to be a devastating criticism of an opposing type of view, only to find that her criticism is shrugged off by her opponents as easy to answer, misguided, or having little significance for their view. This isn’t due to conceptual blindness or mere slavish devotion to a theory but something fundamental about the argumentative structure of a debate over genuinely shared issues. Hence, the debate about practical reasons suffers from argumentative gridlock. The proposed framework helps us to see why this is so, and what we might do to move beyond it. (shrink)

In this paper I adduce a new argument in support of the claim that IBE is an autonomous form of inference, based on a familiar, yet surprisingly, under-discussed, problem for Hume’s theory of induction. I then use some insights thereby gleaned to argue for the claim that induction is really IBE, and draw some normative conclusions.